terça-feira, 20 de julho de 2010

Curando as feridas de uma separação

Todo mundo já viu a capa do best seller "Comer rezar amar" nas vitrines das melhores livrarias, mas nem todo mundo sabe que o livro fala sobre separação. Com mais de 4 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, autora Elisabeth Gilbert conta como foi o ano seguinte ao seu divórcio, quando viajou mundo afora a fim de reencontrar o equilíbrio. Se você não pode se entregar a essa jornada, saiba que há outras formas de superar este momento difícil e curar as feridas.

Mesmo quando o casamento não faz mais sentido, a dor da separação é inevitável. Foi assim com a integrante da rede social do Bolsa de Mulher Vitorelli. "Depois de muitos anos, me separei. Era um casamento desgastado, mas a solidão tem batido muito forte, especialmente nos finais de semana", revela. Passado o 'luto' inicial, é possível olhar pra frente e se redescobrir. "Nós mulheres parecemos frágeis, mas aos poucos tenho descoberto um potencial muito forte que eu achava que não tinha: mais vontade de lutar e conseguir realizar meus sonhos, que durante anos tive que abrir mão por um ciúme doentio", diz ela, acrescentando que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.

CONSELHOS PARA SUPERAR ESSA FASE

A usuária do Bolsa Lilly viveu as dores de uma separação depois de 8 anos de casada e um filho de 4 anos. "Chorei muito, engordei horrores e vivia aos pés do meu ex, que além de tudo, de vez em quando tinha 'recaídas' só pra transar comigo. Comecei a sair dessa lama quando resolvi voltar a estudar", conta ela, que viu os estudos como uma forma de aumentar a sua autoestima. "Fiz cursinho e passei em todos os vestibulares públicos que prestei para provar que era capaz mesmo, para ter orgulho de mim mesma", revela ela, que fez novas amizades e também renovou o guarda-roupa.

Para Lilly, a melhor forma de começar a curar as feridas de uma separação é olhar para dentro de si e questionar se os seus valores são seus ou você está carregando as dores do outro. "Seja egoísta e pense em você. Por experiência própria posso dizer: pense em si mesma como alguém que merece ser feliz, dê prioridade aos seus desejos. Isso fará bem não apenas a você, mas a seus filhos. Porque eles não estarão felizes enquanto virem a mãe triste", aconselha.

Feridas inevitáveis

Segundo a psicóloga Sabrina Dotto Billo, cada mulher reage de uma forma diferente ao passar por uma separação. A mulher deve perceber o valor de enxergar a vida como ela é: com satisfações e frustrações, alegrias e tristezas. "Todas as adversidades são importantes para constituir nossos valores e atitudes. Aprendemos com os erros e transformamos decepções em valiosas lições para o futuro, com soluções realistas e construtivas", conclui.

Leia a matéria completa: BolsaDeMulher

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